Então a história nos traz outros episódios de pandemia mundial, tais como a Peste Negra no século 14, que durante 10 anos matou cerca de 100 milhões de pessoas, pois não existia saneamento básico tampouco antibiótico.
A varíola - contágio pelas vias respiratórias, que em seu ápice (1520) matou cerca de 56 milhões de pessoas mas que trouxe o marco da primeira vacina (só no ano de 1979).
A gripe espanhola em 1918, da primeira geração do vírus H1N1, que dizimou 40 milhões de pessoas em dois anos, mas que mostrou aos países a importância do investimento público em saúde.
A Aids do vírus HIV, que já matou mais de 25 milhões de pessoas no mundo (e continua) mas que fortaleceu de sobremaneira o SUS brasileiro, tornando o mesmo referência para o mundo.
Nos últimos 130 anos tivemos inúmeras pandemias, infelizmente as mesmas estão se tornando cada vez mais frequentes.

Porquê?
Estamos num mundo globalizado, as pessoas vivem mais próximas, maior população mundial. Automaticamente espalhamos os vírus facilmente pelos seis continentes do planeta. 

O que temos de diferente agora? 
Uma pandemia com baixo índice de letalidade, mas com alto índice de contágio, que certamente não deve entrar na história das maiores pandemias em número de mortes.
O que estamos vivenciando hoje, já foi experimentado por outros povos, com variações que a época impunha, certamente  também não faltou medo, tristeza e dor.
É complicado. É muito difícil viver dias, semanas e meses na eminência de se perder alguém. Porém o medo da doença não pode ser maior que a própria doença. A vida continua, sendo bela como sempre foi. A natureza está aí brotando, renovando folhas, frutificando...bela e indiferente.
Cabe a nós seres humanos sermos fortes e não perdermos nossa essência, de amar e respeitar todas as pessoas, mesmo com opiniões muito divergentes. Cada um vai ter uma opinião a partir do seu histórico, sua criação, suas necessidades, como sempre foi.
Cada um vai escolher que legado vai deixar, se são marcas positivas ou negativas. Se constrói ou destrói...
Não é fácil ter controle absoluto sobre nossas ações, as do outro então, praticamente impossível. Então discutir não faz nenhum sentido.
Otimismo sempre! Isto fará a diferença nestes dias que parecem não ter fim. Ficaremos marcados sim, mas bem mais fortes. Cada pandemia deixa um legado de descobertas que vai sendo base para vencer rapidamente a próxima. 
Que nós humanos sejamos assim também, resilientes e fortes, deixando nosso legado aos nossos filhos e descendentes, exemplos de determinação e coragem a serem seguidos pelas próximas gerações.
Não podemos nos vitimizar em demasia, mais nobre é simplesmente aceitar o momento, o curso do rio das nossas vidas.
Não esqueçamos também, que nossa existência provém de algo divino, não visível, muito maior que nós mesmos e acreditar ou não nisto, faz a grande diferença em nossas vidas!
Vamos todos Viver.
Fiquem bem.